Por Pr Bertiê Magalhães
O texto de Mateus 25:31-46 nos apresenta uma das passagens mais impactantes e solenes das Escrituras – o Grande Julgamento, também conhecido como o Julgamento das Nações. Neste texto, Jesus descreve o momento em que todas as nações serão reunidas diante dEle, o Rei glorioso, para serem julgadas de acordo com suas ações e atitudes em relação aos necessitados. Neste artigo, vamos meditar sobre essa poderosa mensagem e as implicações que ela tem em nossas vidas.
1. O Rei glorioso e majestoso
No início do texto, somos apresentados ao Filho do Homem – Jesus Cristo, o Rei glorioso que virá com todo o Seu esplendor e majestade para julgar as nações. Sua autoridade é suprema e Seu governo é eterno. Neste Grande Julgamento, todas as criaturas comparecerão diante dEle, não havendo ninguém que possa escapar de Sua presença.
2. A separação das ovelhas e dos bodes
No Julgamento, o Rei separará as pessoas como um pastor separa as ovelhas dos bodes. As ovelhas representam aqueles que praticaram ações de amor e misericórdia para com os necessitados, demonstrando assim sua identificação com o Reino de Deus. Por outro lado, os bodes são aqueles que negligenciaram as oportunidades de ajudar os necessitados, revelando uma indiferença em relação ao próximo.
3. O critério do amor ao próximo
A base do julgamento não é a religião, a riqueza ou a posição social, mas sim o amor demonstrado ao próximo. O Rei identifica-Se com os necessitados e afirma que, ao servirmos os famintos, os sedentos, os estrangeiros, os enfermos e os encarcerados, estamos, na verdade, servindo a Ele. Esse ensinamento revela a importância de uma fé viva, que se manifesta em obras de amor e compaixão.
4. As consequências eternas
As ovelhas, que praticaram o amor ao próximo, receberão a recompensa do Reino preparada desde a fundação do mundo. Essa recompensa é a vida eterna na presença de Deus. Por outro lado, os bodes, que negligenciaram as necessidades dos outros, enfrentarão a condenação eterna. Essa passagem nos mostra a seriedade do julgamento e a realidade das consequências eternas de nossas ações.
5. A urgência do momento presente
Essa narrativa nos lembra da urgência de agirmos com amor e compaixão agora mesmo. O momento presente é a oportunidade de demonstrarmos nosso compromisso com Cristo ao servirmos aos necessitados ao nosso redor. Não devemos adiar a prática do amor ao próximo, pois o Grande Julgamento pode acontecer a qualquer momento.
Conclusão
O Grande Julgamento descrito em Mateus 25:31-46 é um chamado para a reflexão e a ação. Ele nos lembra da importância de praticarmos o amor e a compaixão para com os necessitados, demonstrando assim a autenticidade de nossa fé em Cristo. Que possamos viver com a consciência de que um dia seremos julgados por nossas ações e atitudes em relação ao próximo. Que o amor ao próximo seja a marca distintiva de nossa vida cristã, e que estejamos prontos para encontrar o Rei glorioso e sermos reconhecidos como ovelhas do Seu rebanho, prontos para herdar o Reino eterno preparado para nós desde a fundação do mundo.
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